O pentagrama é a forma mais simples de estrela traçada com
uma única linha, sendo consequentemente chamado, por este motivo de “Laço
Infinito”. A potência e as associações do pentagrama evoluíram ao longo da
história e hoje é um símbolo onipresente, com muita profundidade mágica e
grande significado simbólico entre os, Bruxos e Neopagãos de todos os tipos. Um
dos símbolos Pagãos mais utilizados na magia cerimonial, o símbolo do
pentagrama representa os quatro elementos: água, terra, fogo e ar coordenados
pelo espírito. O pentagrama evoca uma simbologia múltipla, sempre fundamentada
no número 5, que exprime a união dos desiguais. As cinco pontas do pentagrama
expressam a união fecunda entre o 3, que significa o princípio masculino, e o
2, que corresponde ao princípio feminino. Nesta definição o Pentagrama
simboliza o andrógino.
O pentagrama através da história
O pentagrama, já era usado na Mesopotâmia, onde sua figura
aparecia em inscrições reais e simbolizava o poder imperial que se estendia
“aos quatro cantos do mundo”. Entre os Hebreus, o pentagrama representava a
verdade e os cinco livros “Pentateuco” (cinco rolos), que tem para os Judeus o
nome de Torá: a “lei escrita” revelada por Deus. A geometria do pentagrama e
suas associações metafísicas foram exploradas pelos pitagóricos, que o
consideravam um emblema da perfeição: “A Proporção Dourada”. Na Grécia Antiga,
o pentagrama era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco
As.
Para os chineses, o pentagrama representa o ciclo da
destruição, a base filosófica da medicina tradicional chinesa. Nesse caso, cada
extremidade do pentagrama simboliza um elemento: Terra, Água, Fogo, Madeira e
Metal. Cada elemento é gerado pelo outro, por exemplo, a Madeira é gerada pela
Terra, o que dará origem a um ciclo de criação. Assim, para que haja o
equilíbrio, faz-se necessário a presença de um elemento inibidor, que nesse
caso, torna-se seu oposto, ou seja, a Água que inibe o fogo. Para os
agnósticos, era o pentagrama a “Estrela Ardente”, um símbolo relacionado à
magia e aos mistérios do céu noturno. Para os druidas, era um símbolo divino e,
no EGITO , era o símbolo do útero da terra, guardando uma relação simbólica com
o conceito da forma da pirâmide. Os celtas pagãos atribuíam o símbolo do
pentagrama à Deusa Morrigan. Os primeiros cristãos relacionavam o pentagrama às
cinco chagas de Cristo e, desde então, até os tempos medievais, era também um
símbolo cristão. Antes da Inquisição não havia nenhuma associação maligna ao
pentagrama; pelo contrário, era a representação da verdade implícita, do
misticismo religioso e do trabalho do Criador. O imperador Constantino I,
depois de ganhar a ajuda da Igreja Cristã na posse militar e religiosa do
Império Romano em 312 d.C., usou o pentagrama junto com o símbolo de chi-rho
(uma forma simbólica da cruz), como seu selo e amuleto.
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