Olá ocultos! E aqui estamos nós com mais um episódio nesse sabado gelado, hoje é 20 de junho e estou cumprindo minha promessa de dar continuidade ao conto... ufa!!! Dificil demais... esse episódio é muito especial pra uma pessoinha ai... kkkkk entao vamos logo falar do que vai rolar hoje... Hoje vamos conhecer mais um personagem da nossa trama... espero que goste!!! sim essa foi especifica pra vc meu maninho!!!! aproveitem o episódio... fui!!!!
–
Enelac não temos tempo!– Maedrim grita impacientemente. SO.A.RE.TA. MA.EDE. TRI.URDA!
Padre Raseck bebericava
uma xicara de chá quente enquanto folheava um livro grande com capa de couro e
folhas amareladas sentado em sua escrivaninha. Guiseppe seu jovem auxiliar o
observava de maneira silenciosa de pé em um canto da sala que era usada como
escritório pelo padre.
– esta bom padre?
Perguntou Guiseppe com uma voz engasgada.
– hum! O chá? Sim claro
obrigado.
Padre Raseck não fitou
seus olhos das linhas e nem se quer se moveu para dar a resposta, soando um
tanto indiferente. Guiseppe o observava meticulosamente, padre Raseck era uma
figura realmente excêntrica e diferente dos padres habituais. Uma aparência
jovem mesmo com certa idade. Sempre se vestia de maneira discreta ora com o hábito
ora de terno. Em seu pulso direito um rosário com uma lua tendo uma espada em
relevo de ouro que emite um brilho especial. Seus cabelos negros reluziam com a
luz que entrava pela janela. Padre Raseck era um homem rigoroso com a fé e sua
paróquia, também cuidava muito bem de assuntos políticos e no trato social até
mesmo com a comunidade mais carente de foggy city cidade das nevoas ele era bem
quisto. Seus afazeres diários incluíam além do estudo e da manutenção da igreja
Antiga das almas santas, Gamlehelgen. O atendimento espiritual
aos dependentes químicos de foggy city, ele mesmo criou uma ala no antigo
mosteiro abandonado para os abrigar com apoio das viúvas de foggy city,
mulheres da alta sociedade que o financiam com suas obras sociais. Padre Raseck
viera para foggy city a pouco mais de dez anos, desde então sua missão vem se
cumprindo desta forma sem mais que pequenos aconselhamentos matrimoniais e
viciados para atender e acolher.
Enquanto Guiseppe ainda
de pé comtemplava a figura de Raseck, observou que as expressões do padre mudaram.
Franzindo sua fronte para logo depois se tornar em algo serio e indefinido. Seus
olhos fixos pareceram não estar dentro da sala, mas observando algo além.
– padre?– Guiseppe
pergunta de forma envergonhada. – Algum problema?
Uma onda de energia
vibra no corpo de padre Raseck e ele sente essa força subir desde seus pés ate
o alto de sua cabeça. Padre Raseck fica imóvel como que deixando sua sombra espiritual
se elevar. Em seu pulso seu rosário com contas douradas feitas de ouro, emitem
um brilho branco uma aura diferente se torna palpável para padre Raseck. Apos
alguns segundos contemplando a alteração em sua energia padre Raseck se põe de pé
em um movimento rápido e caminha para a porta deixando Guiseppe ainda mais
assustado.
– tenho que sair, não
devo demorar. – Diz padre Raseck pegando seu chapéu e um, sobretudo.
– mas padre a Sra.
Witcks e as viúvas estão a caminho falto pouco para o horário da reunião...
Antes
mesmo de Guiseppe completar suas preocupações a porta se fecha atrás dele e Raseck
sai em disparada para fora do templo. Padre Raseck caminha apressadamente por alguns
metros, observando atentamente os movimentos a sua volta ate se encontrar em
uma rua aparentemente deserta. Padre Raseck fecha os olhos por um instante e
eleva seu punho direito ate altura da cabeça de forma que seu rosário em forma
de lua fica diante de seus olhos, com sua mão esquerda ele segura o pingente
arredondado com contas douras e fecha os olhos mais uma vez.
– Poderoso Yahel,
revela-me as sombras ocultas na luz! Sou teu servo te servi uma vez e servirei
eternamente.
A voz de Raseck soou
melodiosa, quase que mantrada doce e gentil. As contas douradas do crucifixo
aumentaram ainda mais seu brilho mudando totalmente de dourado para um branco
celestial. Padre Raseck toma então uma postura de batalha e puxa o cordão de
contas com toda força, invocando seu encantamento.
– SI.DE.RA. PO.LUS.
FLA.GE.LUM!
O pequeno rosário de
contas douradas segue o movimento do padre e se estica tal qual uma espada
sendo desembainhada, num segundo movimento padre Raseck o lança em direção a um
ponto qualquer da rua e uma onda de energia branca distorce todo o ambiente a sua
volta. O rosário de contas agora se parece
realmente com um chicote de cerca de três metros de comprimento. Mesmo sendo
lançado por Raseck esse estranho objeto não cai ao chão, mas fica de forma
vertical pairando no ar como uma grande serpente, serpenteando no ar ligado ao
pulso do padre. Seu brilho agora é uma mistura de branco com dourado. Padre
Raseck num movimento rápido faz com que ele se movimente, um movimento espiral
que distorce ainda mais o mundo material a sua volta ate se tornar um grande
redemoinho de energia que termina em um circulo de pouco mais de dois metros a
sua frente. Padre Raseck consegue então observar o portal a sua frente, e ao
observar isso sua expressão foi de satisfação. Lança então seu encantamento e
num movimento com apenas uma das mãos ele puxa para si o grande flagelum, que
volta a sua forma original numa fração de segundos. Padre Raseck toma posição
de caça tal qual um lobo. Uma explosão de energia pode ser ouvida enquanto o
padre salta deixando para traz apenas um cratera e destroços do asfalto que
explodem atingindo as construções. A energia se expande por todo o lugar
fazendo com que algumas arvores ao entorno sacudam violentamente. Padre Raseck se lançou certa de três metros
para dentro do portal a sua frente num único movimento.
***
*BOMMM!*
Uma
explosão de luz cega meus olhos e antes que eu caia sem consciência ainda
consigo ver figuras pequenas de pouco mais de um metro adentrar a sala do
segundo andar aos milhares, diabretes grotescos com aparência de ratos. Garras
e dentes afiados, ainda escuto o rosnar, como o rosnar de gatos quando estão
assustados. Eles saltam sobre mim, saltam como insetos sobre a carne podre.
***
Padre Raseck saca um
livro do bolso de seu, sobretudo e abre em uma pagina com apenas uma das mãos e
lança um encantamento em forma de oração enquanto observa a dimensão das
guerras astrais ser aberta dentro do segundo andar da casa. Antes que Enelac
caia ao chão padre Raseck o ampara com uma única mão ao mesmo tempo em que
observa os diabretes invadirem toda a dimensão das guerras astrais. Enelac
ainda em vias de perder os sentidos reconhece a figura forte de padre Raseck.
– Padre!
– vamos garoto, vamos
embora desse lugar.