Olá ocultos! semaninha dificil de muito trabalho mas bora! a vida é assim mesmo. hoje vamos para mais um episódio do nosso TNVR. EU ESQUECI SEMANA PASSADA... de agradecer ao FER, pela capa do TNVR, o cara se esforçou e mandou bem na arte então valeu FER! e agora vamos com nosso episódio semanal... boa leitura!
9 — Conhecendo Um Coven
PARTE 9
9 — Conhecendo Um Coven
Um furgão preto segue
atrás de mim em alta velocidade, observo pelo espelho retrovisor que se
aproxima a cada vez mais. Faço uma conversão perigosa forçando outros veículos
a frearem bruscamente na esperança de que nada daquilo fosse real, apenas coisa
da minha imaginação,
Acelero em uma preferencial e avanço o sinal vermelho e viro em direção a sanctus elementun 58, não me resta muito a fazer se não voltar para casa e reorganizar as ideias, criar um plano de ação e tentar apenas continuar vivo. Elym a essa altura já deve estar morta. Não posso colocar mais ninguém em perigo, não devo envolver mais ninguém em toda essa confusão.
“afinal demônios não precisam de carros”.
Acelero em uma preferencial e avanço o sinal vermelho e viro em direção a sanctus elementun 58, não me resta muito a fazer se não voltar para casa e reorganizar as ideias, criar um plano de ação e tentar apenas continuar vivo. Elym a essa altura já deve estar morta. Não posso colocar mais ninguém em perigo, não devo envolver mais ninguém em toda essa confusão.
Desacelero em um sinal
qualquer e observo que aquele ponto de foggy city esta mais deserto do que o
normal, a cidade esta completamente deserta devido a neve e o frio, os
moradores de foggy city se recolhem em seus lares protegidos. Acho que até
seria uma boa ideia, mesmo que inconscientemente essas pessoas estão melhores
assim.
*Rummmm*
Pneus fritam e deslizam
pelo asfalto molhado derrapando a minha frente, portas laterais de um furgão
negro se abrem e três pessoas saem rapidamente vindo em minha direção. Não
tenho tempo para reagir apenas uma sensação de paralisia, sinto meu corpo
congelar enquanto um deles pega em meu braço com tamanha força que parece trincar meus ossos. Sou carregado por ele e jogado dentro do furgão. Tento
pronunciar alguma coisa, mas antes mesmo das palavras se formarem em minha
mente sinto uma picada no pescoço, e algo queima em minha pele, minha visão
começa a turvar e em segundos apago, caindo em um sono profundo.
*acorde! acorde*
Escuto uma voz soar
longe ecoando como o som formado dentro de uma caverna, a voz fica cada vez
mais próxima, e minha consciência retorna. Abrindo meus olhos lentamente vejo
diante de mim a figura de um homem claro, de cabelos loiros e olhos grandes e
azuis. Ele vira-se para o lado e gesticula como que indicando a alguém o que
estava acontecendo. Logo se aproxima uma mulher de pele morena cabelos negros e
cheio de cachos que escorrem até altura dos seios. Uma terceira se aproxima uma garota aparentemente mais jovem de pele apática, um olhar melancólico cai sobre
mim, demoro a entender quem são essas pessoas, o que querem de mim.
– Eny consegue me
entender? – pergunta o homem de cabelos loiros.
Movo minha cabeça em
sentido afirmativo e tento recobrar minhas funções motoras e meu raciocínio.
– eu me chamo Hardrom,
essas são Yrrami, e Maedrim, não queríamos ter feito isso, mas dado os acontecimentos
fomos forçado a fazê-lo.
Acenei com a cabeça,
mas ainda assim era apenas uma tentativa de ludibriá-los buscava já uma forma
de fugir, quem são essas pessoas afinal? Vistoriei o local onde eu estava o
segundo andar de uma construção qualquer em foggy city, poucas mobílias
formavam a decoração do local, além da poltrona onde eu estava uma escrivaninha
e um quadro grande formavam basicamente o campo de visão da casa a minha volta, as janelas
eram grandes fechadas por cortinas claras, isso deixava o ambiente menos
obscuro e sem vida.
– oque vocês querem de
mim? – pergunto enquanto tento-me por de pé.
Me apoio em
quanto cambaleio, mas dessa vez sem a força esmagadora de antes, ainda me sinto
muito tonto e uma náusea atinge-me de forma poderosa causando em mim uma ânsia
de vomito, que tento conter levando as mãos a boca.
– oque fizeram comigo?
Me drogaram?
Minha voz soou rouca e
furiosa. Yrrami se aproxima dando um sinal a Hardrom, como que indicando para
que ele se afastasse. Yrrami vestia um vestido preto com suéter bordo, um xale dourado envolvia seu pescoço e se perdia entre os seus longos cachos. Sua
fisionomia era a de uma mulher vivida e experiente, entre 36 e 40 anos seus movimentos
eram comedidos e cada gesto seguia uma regra de cautela e precaução.
– Eny, escute com
atenção, somos amigos de Elym, estamos aqui para ajudar.
Sua mão repousa sobre
meu ombro como que tentando me acalmar, sinto uma vibração de energia correr
pelo meu corpo, uma energia suave e boa, esta realmente não é uma pessoa comum,
Yrrami é uma mulher com poderes e sendo amiga de Elym com toda a certeza deve
ser uma bruxa.
– sei que tem muitas
perguntas, – interrompeu a moça mais jovem, Maedrim. – Todas elas serão
respondidas, mas agora não temos tempo a perder.
A moça olhou para
Yrrami e Hardrom com aspecto sombrio e gelado, sua aparência era difícil
descrever uma pele totalmente branca e poucas expressões compunham seu rosto.
Um casaco masculino grande cobria quase todo o seu corpo pequeno e frágil,
aparentemente sua fragilidade poderia ser apenas um disfarce para esconder um
poder maior. Me senti um pouco mais consolado ao ouvir que eram amigos de Elym
pois ela sempre me tratou bem e a essa altura perdera a vida por minha culpa.
– Elym! Precisam saber
de uma coisa. – Digo de forma exaltada saltando da poltrona.
Yrrami mais uma vez
toca meu ombro desta vez com uma expressão mais séria e angustiante, sinto uma
nova corrente de energia mas dessa vez ela corre por toda área do quarto onde
estamos. Maedrim olha assustada e da um sinal a Hardrom. Ele então gesticula
com as mãos e pronuncia um encantamento em uma língua estranha. Uma luz
brilhante se forma entre suas mãos para em seguida ele a dissipar no ar sobre
nossas cabeças.
*WOOSH!*
– Enelac não temos
tempo! – Maedrim grita impacientemente. – SO.A.RE.TA. MA.EDE. TRI.URDA!
*BOMMM!*
Uma explosão de luz
cega meus olhos e antes que eu caia sem consciência ainda consigo ver figuras
pequenas de pouco mais de um metro adentrar a sala do segundo andar aos
milhares, diabretes grotescos com aparêcia de ratos. Garras e dentes afiados,
ainda escuto o rosnar, como o rosnar de gatos quando estão assustados. Eles
saltam sobre mim, saltam como insetos sobre a carne podre.