Olá ocultos, estamos de volta com nossa serie TNVR, não da pra acreditar mas o conto ta fluindo bem e a história ta cada vez mais legal, hoje apresentamos mais um episódio e damos sequência na aventura do nosso querido Eny. a ultima vez que soubemos noticias dele o cara tava ferrado nas mãos da Pérgamo, e o homem obscuro tava por la também e pelo que parece toda aquela atitude sádica da Pérgamo estava para acabar. e dai? sera? vamos juntos descobrir? aproveitem mais um episodio. fui!!!!
PARTE 6
6 —
Demônio Pymatu
Um clarão
de luz ilumina todo o ambiente. Entre essa explosão de energia uma criatura
caminha devagar em minha direção. Estende
sua mão tocando minha fronte, o seu toque é gelado e uma corrente de energia
transpassa meu corpo fazendo minha cabeça girar. A minha volta as paredes e a mobília
velha parecem se distorcer. Um circulo azulado se forma a nossa volta e sua vibração
poderoso faz todo o ambiente tremer tal qual um terremoto. A figura sinistra de
Pymatu é séria, sua face sem expressão. Seus olhos avermelhado caem sobre mim, encarando-me
friamente e fixamente enquanto pronuncia um encantamento.
—
TRA.PE.RE.IN!
“SILLLLLLL”
...
No
começo o gosto é meio estranho, um doce enjoativo e que chega a causar ânsia,
vômito. Meus olhos lacrimejaram por um instante, e minha fisionomia está um
pouco pálida. Eles ficam a minha volta com olhares fixos. Sorriem com sarcasmo.
"Idiota"
murmura um demônio enquanto ri de maneira estranha.
Mais
risos, um dos seres se aproxima e oferece a taça novamente. Faz um gesto com
uma das mãos indicando para que eu beba.
— O
gosto é horrível, — afirmo enquanto beberico mais um gole — muito horrível mesmo.
— Não
importa, a partir do segundo gole fica melhor... E então a essência passará a
correr pelo seu corpo.
Esse
ser definitivamente é uma figura estranha, sua face arredondada, com uma barba
em cavanhaque escorrendo ate altura do peito esses pelos cinzas e brancos se
misturam, seu cabelo é de um tom claro quase loiro, e sua estatura é pequena
formando uma figura ovoide a minha frente , mesmo que sua presença seja muito marcante e forte, sua vestimenta é negra, sua
pele branca e pálida. Um branco incomum carregado de uma energia mórbida. Seus
dentes são afiados posso perceber isso. É pontiagudo tal as presas de tubarões.
— Por
que disso Tudo? — Pergunto após tomar outro gole do liquido.
— É
necessário para o que vai fazer por nós. — Pymatu responde de maneira macabra,
com um tom de voz sinistro que faz meu corpo inteiro vibrar.
...
“Ele
estava certo não parece ruim agora. O gosto esta bem melhor”.
Vejo o
demônio Pymatu se levantar e se juntar com os demais que lhe acompanham. Dois
sujeitos esguios, entre eles o homem obscuro. São figuras intrigantes. Mas que
passam despercebidos entre os mortais da cidade da nevoa, foggy city.
— Acha
que ele será capaz Pymatu?
Pymatu
olhou-me mais uma vez. Examinando-me fixamente.
— sei
que seu julgamento não deve ser questionado meu senhor, — Pymatu fala de forma
lenta e rouca. A um sussurrar assustador em sua maneira de se expressar, —
Mestre não se deixe importunar pelas insolências de desse teu servo, mas me
preocupa se ele poderá ser realmente aquele a quem buscamos?
— Pymatu
sua sabedoria e obediência lhe darão honra e poder, é hora de partirmos.
O homem
obscuro se vira num movimento rápido e sai pela grande porta avermelhada
deixando apenas o rastro de seu, sobretudo que agora para mim se pareciam como
uma grande capa negra a flutuar no ar.
—
Obrigado meu mestre, e quanto a ele? Pergunta o pequeno demônio enquanto aponta
para mim, num tom de desprezo.
Pymatu
produzia um som intrigante ao falar, a voz ligeiramente fina me irritava. Tento
me colocar de pé, mas meu corpo ainda está trêmulo e debilitado devido a toda tortura
imposto por Pérgamo, debilitado o suficiente para me fazer desmaiar ou pior
morrer neste lugar.
— Não se preocupem comigo, sei me virar sozinho, — Respondo de maneira
firme enquanto me esforço e finalmente consigo me recompor. Mesmo não
entendendo ainda onde eu estava, num esforço de parecer forte, afinal não tinha
outra escolha eu precisava sair desse lugar, cair nas mão de Pérgamo novamente não
era uma opção para mim não outra vez.
Eles riem de mim, como se eu fosse apenas uma marionete no jogo onde
eles dão as cartas. Eu sábia disso sábia que seria apenas uma marionete nas
mãos de seres como eles, seres fantásticos afinal. Mesmo tendo consciência do
grau de maldade que os acompanham, ainda assim são seres extraordinários que
minha mente nunca fora capaz de conceber a existência real de tais criaturas,
pois minha consciência frágil e mortal, ainda não estava aberta a descoberta de
um mundo como este. Agora, no entanto compreendia também, que não era mais possível
voltar atrás.
— Como encontrarei vocês novamente? — Pergunto finalmente.
Pymatu olhou-me de forma fria, senti o seu desprezo por mim, senti que
para ele, eu não era absolutamente nada.
— Nós encontramos você, — respondeu o demônio enquanto sumia em meio a
um vendaval de energia cinza.
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